Nova subvariante da covid-19, a "mais transmissível detetada até agora"

Chama-se XBB.1.5, já foi identificada em cerca

de 30 países, trata-se de uma nova subvariante da variante da Ómicron do SARS-CoV-2, que resulta de uma recombinação das sublinhagens da BA.2 e, segundo uma responsável da Organização Mundial da Saúde (OMS), "é a subvariante mais transmissível detetada até agora".

Mas, afinal, o que precisa de saber sobre esta nova subvariante?

Desde que apareceu o novo coronavírus já foram identificadas algumas variantes do vírus, como a Alpha, Beta, Gamma e Delta. A última que surgiu foi a Ómicron.


A XBB.1.5 é a mais recente “descendente” da Ómicron. Uma epidemiologista da OMS já considerou esta nova subvariante como a "mais transmissível detetada até agora".

Qual a probabilidade da XBB.1.5 ser mais infecciosa do que as subvariantes anteriores?

Os especialistas da OMS confirmaram também que

a XBB.1.5 tem uma "vantagem de crescimento" acima de todas as outras subvariantes identificadas até agora, ainda assim não há evidências de que seja mais grave.

Como está a nova subvariante

a propagar-se?

Neste momento, estima-se que mais de 40% dos casos de covid-19 nos Estados Unidos sejam causados ​​pela XBB.1.5, o que torna a variante dominante no país.


Segundo os especialistas as vacinas que estão a ser administradas continuam a proteger contra sintomas graves, hospitalizações e morte.

E em Portugal, já

foi identificada?

O Instituto Ricardo Jorge (INSA) detetou em Portugal "algumas dezenas de casos" da linhagem XBB do vírus que provoca a covid-19, mas apenas um foi classificado como sendo da sublinhagem XBB.1.5.


Para o investigador, "ainda é cedo" para se perceber se esta sublinhagem terá algum impacto significativo nas hospitalizações por covid-19 por ser diferente das outras linhagens já em circulação da variante Ómicron.

O que está a OMS a fazer?

A OMS está a fazer uma avaliação do risco desta subvariante e espera em breve divulgar os resultados.


Uma das maiores preocupações, neste momento, é o quão transmissível poderá ser esta nova subvariante.

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