Organização Médicos Sem Fronteiras preocupada com situação humanitária em Cabo Delgado
MUNDO
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) está preocupada com a situação humanitária em várias aldeias da província moçambicana de Cabo Delgado, com milhares de pessoas deslocadas, que voltam a fugir face à nova vaga de ataques terroristas.
"É uma grande preocupação, em muitas aldeias a população volta a enfrentar muitas necessidades, falta de comida, falta de proteção, falta de abrigo e necessidade de água e assistência", explicou à Lusa, em Pemba, capital da província de Cabo Delgado, Francesca Zuccaro, chefe de missão adjunta daquela organização internacional em Moçambique.
A situação, descreve, é particularmente difícil
em Chiùre, sul de Cabo Delgado, com vários ataques, mortes e destruição em diversas aldeias, colocando a população de novo em fuga, após uma relativa acalmia ao longo de 2023, que levou milhares de famílias a voltarem aos locais de origem
Os recentes deslocados têm origem no distrito de Chiùre e chegam a "16 mil nos últimos dias" à volta em campos de reassentamento improvisados em três escolas da vila sede, mas em fuga também para a província vizinha de Nampula.

<!— netScope v4 – Begin of gPrism tag for AMPs -->