Poupanças dos portugueses estão a ser mais prejudicadas pela inflação do que a média europeia
PAÍS
Segundo um estudo, apesar dos bancos em Portugal continuarem a remunerar os depósitos com taxas inferiores aos juros do Banco Central Europeu [BCE], as famílias continuam a privilegiar este destino tradicional para aplicar as suas poupanças.

Neste trabalho, da Corum Investments Portugal e da BA&N Research Unit, lê-se que "a inflação continua a pesar, de forma muito desfavorável,
nas finanças das famílias portuguesas, que estão
a baixar de forma considerável a capacidade de gerar poupanças devido à alta dos preços, ao mesmo tempo que reforçam a aplicação em alternativas que persistem com retornos
reais negativos".

O estudo destacou que a "queda de 34% na poupança dos portugueses devido à inflação é superior à média da zona euro" e que as "famílias têm mais de 220 mil milhões de euros em produtos que oferecem retornos reais negativos".

De acordo com as conclusões, "Portugal é o terceiro país da zona euro onde os depósitos bancários têm o maior peso", sendo que "os juros oferecidos estão aquém da inflação".

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