Tirar “macacos”

do nariz pode contribuir para

a doença de Alzheimer

É um facto: todos nós metemos o dedo no nariz quando achamos que ninguém está a ver. E não somos só nós, outros primatas também o fazem. Sabemos que não é um ato muito bonito mas o pior é que pode desencadear problemas de saúde e os cientistas suspeitam que pode contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer.

Investigações científicas ao muco nasal têm revelado conclusões surpreendentes, como a importância da sua cor no despiste de doenças ou até ser ele próprio fonte de doenças.

Os cientistas introduziram gotículas de C. pneumoniae em ratinhos com narinas irritadas por uma substância química e acompanharam o percurso da bactéria.

Nos dias e semanas que se seguiram à infeção,

o médico descobriu no cérebro dos ratinhos marcadores que são um sinal revelador da doença de Alzheimer.

“Acreditamos que outras bactérias e até vírus, como o da covid-19, podem também entrar através desses nervos e virem a contribuir para a doença de Alzheimer”.


disse James St John.

Conclusão: enfiar um dedo no nariz é uma ótima maneira de enfiar os germes ainda mais no corpo ou espalhá-los pelo ambiente com o dedo “ranhoso”.

Há também o risco de arranhões e escoriações dentro das narinas, o que pode permitir que bactérias patogénicas invadam o organismo.

De que são feitos os “macacos" do nariz?

Durante os cerca de 22 mil ciclos respiratórios por dia, o muco nasal forma um filtro biológico muito importante para prender poeiras, vírus, bactérias, bem como substâncias potencialmente nocivas como chumbo, amianto ou pólens para que não penetrem nas vias aéreas, onde podem causar inflamação, asma e outros problemas respiratórios.

O muco nasal e os seus anticorpos e enzimas são, assim, a linha de frente de batalha do sistema imunitário para defender o corpo de infeções.

Agora já tirei, o que devo fazer ao “macaco"?

A opção menos má: usar um lenço de papel e deitar tudo para o lixo.


Certifique-se que depois lava as mãos com muito cuidado porque até que o muco seque completamente, os vírus infeciosos permanecem nas mãos e nos dedos.

Investigações científicas ao muco nasal têm revelado conclusões surpreendentes, como a importância da sua cor no despiste de doença.

<!— netScope v4 – Begin of gPrism tag for AMPs -->