Um terço da população mundial viverá sob "condições extremas de calor" em 2080

De acordo com os investigadores do Instituto de Sistemas Globais da Universidade de Exeter, citados pela agência financeira Bloomberg, as temperaturas médias globais "estão a caminho de aumentar 2,7 graus Celsius nas duas últimas décadas deste século".

Os investigadores definiram "zonas perigosamente quentes" ou "zonas fora do chamado nicho humano", como tendo uma temperatura média anual superior a 29 graus Celsius. As emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento global continuam a colocar o mundo no caminho para um aquecimento de 2,7 graus Celsius, valor acima dos níveis pré-industriais até ao final deste século, segundo o estudo.

As temperaturas mais elevadas vão provocar "mais mortes relacionadas com o calor, reduzirão a produtividade, resultarão numa diminuição do rendimento das colheitas, no aumento das migrações e na propagação de doenças infeciosas", lê-se no estudo.

A AAUL diz que os dados são preocupantes e que reforçam a necessidade de as instituições universitárias darem mais apoio psicológico aos alunos.

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