Vacinas contra o vírus sincicial respiratório esperadas para breve
A farmacêutica Moderna anunciou no final de janeiro um promissor avanço nos testes da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) em maiores de 60 anos.
A GSK e a Pfizer anunciaram progressos semelhantes no ano passado e esta última apresentou já um pedido de aprovação para administrar a vacina a grávidas, após resultados que demonstram que confere proteção aos recém-nascidos.
O que é e quais as principais consequências do vírus sincicial respiratório?
É um vírus que pode provocar doença respiratória em pessoas de todas as idades, mas geralmente todas as crianças até aos 2 anos são infetadas por este vírus, sendo possível a reinfeção em qualquer idade.
O vírus sincicial respiratório pode causar:
- bronquiolite
- traqueobronquite
- pneumonia viral
- conjuntivite
- otite média aguda
Quais os sintomas?
- tosse
- secreções nasais
- secreções oculares
- febre
- dificuldade em respirar
- respiração semelhante a assobio
Nos últimos meses o número de casos aumentou em vários países. A nível global, o VRS é a principal causa de morte em bebés até 1 ano de idade, a seguir à malária.
Tendo em conta as faixas etárias mais afetadas pela doença, as farmacêuticas desenvolveram produtos distintos para dar resposta aos diferentes desafios.
Características
das vacinas
A vacina da Moderna é baseada em mRNA e estimula a produção de uma versão estabilizada dessa proteína, cuja versão sintética é usada nas vacinas que estão a ser desenvolvidas pela Pfizer e também pela GSK.
A vacina mais próxima de estar disponível é a que está a ser desenvolvida para maiores de
60 anos. O receio de que possam não ser bem aceites por essa faixa etária levou a Moderna
a explorar uma possível combinação entre a vacina do VSR e o reforço também disponibilzado pela farmacêutica
para a covid-19.
A vacinação durante a gravidez gera altos níveis de anticorpos maternos, que se transferem através da placenta para o feto, protegendo os bebés nos primeiros meses, explica Gurtman.
Além de fornecer uma nova opção para os pais, explica Bont, os anticorpos podem também ser cruciais para bebés prematuros, que não receberam anticorpos suficientes das mães, mesmo que tenham sido vacinadas.
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