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"O racismo mata". António Guterres faz apelo

Secretário-geral das Nações Unidas pediu um esforço conjunto para erradicar o racismo.

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O racismo mata e os jovens estão na primeira linha do combate do futuro: foram as palavras de António Guterres nas Nações Unidas.

No Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, o secretário-geral das Nações Unidas pediu um esforço conjunto para erradicar o racismo.

"Hoje apelo a todos os jovens, bem como a líderes e educadores, para que ensinemos ao mundo que todas as pessoas nasceram iguais. A supremacia é uma mentira pérfida", afirmou.

Marcelo Rebelo de Sousa também assinalou a data enaltecendo "o lugar de Portugal como país de acolhimento aberto" e apelando a que se torne "menos desigual, mais diverso e inclusivo".

Numa mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa começa por "exaltar o lugar de Portugal como país de acolhimento aberto, universal e ecuménico" para assinalar esta data.

"Num tempo desafiante, marcado pela covid-19 e pelo acentuar das desigualdades na sociedade portuguesa, importa, mais do que nunca, não abrirmos mão do diálogo e de uma convivência pacífica e amigável, unidos na convicção de que aquilo que nos une supera aquilo que nos separa", escreve.

Segundo o chefe de Estado, também "mais do que nunca", há que ambicionar "um Portugal menos desigual, mais diverso e inclusivo, onde todos possamos aspirar a um futuro mais próspero".

"Nas nossas vidas particulares, importa que a animosidade e o preconceito deem lugar à serenidade, à amizade, à boa vizinhança e à compreensão mútua", afirma.

Marcelo Rebelo de Sousa faz um apelo à união "em torno deste desígnio".

"As feridas que nos separam são também as feridas que nos unem. Que possamos sará-las sem medo e com esperança. Que possamos, neste dia, invocar o que nos aproxima e recordar a nossa condição comum", acrescenta.