"Foi um golpe tremendo. Estou muito triste, mas a vida está cheia de surpresas", afirmou Pelisse, em entrevista à agência EFE.
Aos 80 anos, Alvadir Pelisser, que ajudou a Chapecoense a nascer em 1973 e que recupera de um derrame cerebral, acompanha desde sempre a percurso do clube catarinense, que em sete anos passou da quarta divisão brasileira para a final da Taça Sul-Americana.
"É lamentável o que aconteceu com uma equipa que estava a crescer. O Chape está de luto e os adeptos choram", rematou.
No avião seguiam 78 pessoas, entre os quais a equipa de futebol, técnicos e dirigentes, bem como um grupo de jornalistas, numa viagem em que o avião fez escala na Bolívia e despenhou-se antes de chegar a Medellín, na Colômbia.
A aeronave transportava a delegação da equipa brasileira, que iria jogar a primeira mão da final da Taça Sul Americana com os colombianos do Atlético Nacional, em Medellín.
O guarda-redes Jackson Follmann, o lateral Alan Ruschel, o defesa central Helio Zampier Neto, o jornalista Rafael Henzel e dois membros da tripulação foram retirados com vida dos destroços do avião que caiu a cerca de 50 quilómetros de Medellín.
Lusa