"A Alemanha já não é segura. É obrigação da chanceler [Angela Merkel] comunicá-lo" aos cidadãos, afirmou Petry num comunicado, no qual denunciou que o contexto que permitiu que este ataque acontecesse "foi importado de forma imprudente no último ano e meio", numa referência às informações que apontam que o suspeito detido pediu asilo na Alemanha.
"Não se trata apenas de um ataque à nossa liberdade e à nossa maneira de viver, mas também à nossa tradição cristã", acrescentou, sublinhando o facto de que o camião avançou sobre as pessoas que visitavam um mercado de natal no centro da capital alemã.
O que aconteceu, acrescentou Petry, "não é nem será um caso isolado e o mercado de natal não é nenhum objetivo casual".
A líder da AfD sublinhou a divisão do país em relação à política de acolhimento de refugiados e exigiu que as fronteiras "irresponsavelmente abertas" voltem a ser controladas, e se reforcem os meios dos serviços secretos e das forças de segurança.
"Os terroristas potenciais e os denominados potencialmente perigosos devem ser expulsos, as mesquitas em que se defende a 'jihad' devem ser encerradas. Todos os muçulmanos que assumiram o nosso país como sua pátria aprovarão estes passos", disse.
O presumível atentado terrorista registado no mercado em Berlim, em que um camião irrompeu sobre as pessoas que visitavam o local, resultou na morte de 12 pessoas e em 48 feridos.