A Polícia Metropolitana de Londres aumentou hoje para oito o número detidos ligados ao atentado esta quarta-feira em Westminster, que se saldou até agora por quatro mortes, incluindo a do assaltante, e 40 feridos.
A Scotland Yard, que tinha inicialmente dado conta de sete detenções, atualizou para oito o número dos detidos ao longo da passada madrugada em seis locais em Londres, Birmingham e outros pontos do Reino Unido, como parte da investigação para esclarecer o que ocorreu.
Segundo o mais recente balanço oficial, foram três as vítimas mortais do atentado: um polícia, de 48 anos, e dois civis - uma mulher na casa dos 40 e um homem na casa dos 50, para além do próprio atacante.
O atentado provocou ainda 40 feridos, um dos quais é português. Sete dos feridos ainda estão internados em estado crítico.
A operação policial, que ainda estará em curso, incluiu além de Londres e Birmingham outras zonas no país não especificadas.
O chefe da unidade antiterrorista da polícia de Londres, Mark Rowley indicou esta manhã que, até ao momento, não foram detetadas evidências que apontem para "novas ameaças terroristas".
"Continuamos convencidos que (...) este atacante agiu sozinho ontem e que foi inspirado pelo terrorismo internacional", sublinhou.
A polícia referiu que acreditam saber a identidade do atacante, mas que não a irão revelar "nesta fase tão sensível da investigação".

O ataque desta quarta-feira em Londres começou na ponte de Westminster e terminou junto ao Parlamento britânico, onde o atacante foi abatido a tiro pelas forças policiais.
O ataque junto ao Parlamento britânico aconteceu no dia em que se assinalou um ano dos atentados de Bruxelas, que causou 36 mortos.
Um carro abalroou várias pessoas na ponte Westminster e o veículo acabou por parar junto ao Palácio de Westminster.
O suspeito esfaqueou um polícia no perímetro do Parlamento e, de seguida, foi atingido a tiro por outros agentes.
