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Mozilla, Tesla e Commerzbank aderem ao movimento #deletefacebook

As empresas Mozilla e Tesla, entre várias outras, estão a distanciar-se do Facebook, no seguimento das revelações sobre a apropriação indevida de informação dos utilizadores por consultores políticos associados à campanha eleitoral de Donald Trump.

Mozilla, Tesla e Commerzbank aderem ao movimento #deletefacebook
Dado Ruvic

Se bem que as decisões não sejam definitivas e não tenham grande efeito no negócio da Facebook, são a consequência mais recente do escândalo que envolve esta empresa das redes sociais, a par com uma cotação bolsista em baixa acentuada e o movimento #deletefacebook.

"Decidimos fazer um intervalo do Facebook", declarou a Mozilla, em mensagem que colocou no seu blogue, na quarta-feira. A empresa, que criou o 'browser' Firefox, afirmou que "pressionou pausa" na sua publicidade na Facebook e que não vai colocar lá nenhuma mensagem.

Porém, decidiu não apagar a sua página e admitiu regressar se a Facebook tomar medidas fortes para proteger a informação dos utilizadores e melhorar os padrões de privacidade

.O banco alemão Commerzbank e a fabricante de produtos eletrónicos Sonos também anunciaram medidas de suspensão ou corte de publicidade na Facebook.

Também Elon Musk informou na sexta-feira, através da rede social Twitter que iria encerrar os sítios na Facebook das suas empresas Tesla e SpaceX.