O jornal online ECO revelou esta quarta-feira a correspondência que pode comprometer Mário Centeno, uma vez que o ministro tinha dito na Comissão de Inquérito que não havia qualquer compromisso com a Administração liderada por António Domingues.
Na carta enviada a Centeno, Domingues diz que a não entrega das declarações foi uma das condições acordadas para aceitar liderar o banco público e, que só assim, foi possível formar uma equipa internacional de profissionais capazes de liderar o processo de descapitalização da Caixa Geral de Depósitos.
Ainda no mesmo documento, enviado a 15 de novembro de 2016, o ex-presidente do banco do Estado avisava Mário Centeno que a anterior Administração se demitiria caso o acordo sobre as declarações fosse furado.