Um conselheiro do ministro ucraniano do Interior revelou que uma versão do vírus WannaCry, que causou em maio vários ataques informáticos a nível internacional, foi esta terça-feira responsável por novos ciberataques a vários sites governamentais e em diversas empresas, naquele que o Governo ucraniano já apelida do pior ciberataque na história do país.
O conselheiro Anton Geraschenko explicou que os serviços tecnológicos de informação da Ucrânia foram atacados pelo vírus Cryptolocker, uma versão do WannaCry que, no passado mês de maio, 'invadiu' cerca de 200 mil computadores em mais de 150 países.
"O principal objetivo deste ataque foi tentar desestabilizar", escreveu Geraschenko numa publicação na rede social Facebook, em que referiu que os ataques tiveram provavelmente origem na Rússia.
Grandes grupos internacionais afetados
A transportadora marítima dinamarquesa Maersk, o gigante publicitário britânico WPP e o grupo industrial francês Saint-Gobain confirmaram ter sido afetadas pelo ataque informático, precisando que os respetivos sistemas foram protegidos para evitar eventuais perdas de dados.
Na Rússia, o gigante petrolífero Rosneft confirmou ter sido vítima de um "poderoso ataque informático" que visou os seus servidores.
O grupo russo petrolífero precisou que a sua produção não foi interrompida.