
1.ª paragem: Beira
O chefe de Estado decidiu encurtar uma visita oficial que estava a realizar desde sexta-feira a Essuatini (antiga Suazilândia), país vizinho, e vai dirigir-se diretamente para a cidade da Beira, a mais destruída pela tempestade.
O aeroporto da Beira vai voltar a funcionar este domingo, depois de ter ficado inoperacional com os estragos causados na noite de quinta-feira.
Durante os dois dias de visita, Filipe Nyusi vai ainda passar pelas províncias da Zambézia, Tete e Manica.
O ministro das Obras Públicas e Habitação, João Machatine, vai acompanhar o presidente moçambicano durante a deslocação.
O número de mortes causadas pela passagem do ciclone Idai no centro de Moçambique subiu para 150, centenas estão desaparecidas e dezenas de milhar isoladas, principalmente em zonas rurais.
As Nações Unidas estimam que haja agora 600.000 pessoas afetadas no centro e norte desde o início do mês, seja por terem ficado sem casa, alimentos e outros bens ou por perderem o acesso a campos para cultivar e a serviços básicos.
Com Lusa