Ciclone Idai

Ex-Presidente de Moçambique pede solidariedade a países ricos

O ex-presidente de Moçambique manifestou preocupação com a possibilidade de a ajuda esmorecer.

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O ex-presidente Joaquim Chissano apelou este domingo para que a ajuda a Moçambique continue três semanas depois da passagem do ciclone Idai e pediu solidariedade aos países mais ricos e que mais contribuem para as alterações climáticas.

"O apelo para a ajuda continua. A resposta já veio, mas não podemos parar por aqui. O número de mortos é elevado. É possível que se encontrem mais corpos, sem contar com as pessoas que estão a morrer por causa da cólera e da malária", disse Joaquim Chissano.

O antigo chefe de Estado moçambicano falava agência Lusa em Abidjan, Costa do Marfim, à margem do fim de semana sobre governação da Fundação Mo Ibrahim, que se dedica à promoção da boa governação em África.

O ex-presidente de Moçambique manifestou preocupação com a possibilidade de a ajuda esmorecer nos próximos tempos e pediu "solidariedade" aos países mais ricos. A destruição provocada pelo ciclone Idai em Moçambique, no Zimbabué e no Malaui relançou o debate sobre as compensações aos países que menos contribuem para as alterações climáticas, mas que são os que mais sofrem com as suas consequências.

Lusa