Última atualização às 22h21
Onze países, todos do continente americano, já reconheceram Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela.
Para além dos Estados Unidos da América, Brasil, Peru, México, Canadá, Chile, Argentina, Paraguai, Colômbia, Costa Rica e Equador, também a Organização dos Estados Americanos reconheceu o autoproclamado "Presidente em exercício".
O reconhecimento dos Estados Unidos da América veio do próprio Presidente Donald Trump, no Twitter, que afirmou que "os cidadãos da Venezuela já sofrem há muito tempo às mãos do regime ilegal de Maduro".
O jornalista Luís Costa Ribas diz que o apoio de Donald Trump ao líder da oposição na Venezuela passou despercebido nos Estados Unidos da América que estão, neste momento, preocupados com o shutdown.

Também o Presidente brasileiro anunciou a decisão através do Twitter. Na mensagem, Jair Bolsonaro defendeu que a entrada em funções de Guaidó está "de acordo com a Constituição daquele país" e que o "o Brasil apoiará, política e economicamente, o processo de transição para que a democracia e a paz social volte à Venezuela".
Numa mensagem divulgada nas redes sociais, no final do ano passado, o Presidente brasileiro disse que iria usar tudo o que a democracia e a lei lhe permitissem para se opor ao regime de Nicolás Maduro.

O presidente do Parlamento venezuelano autoproclamou-se Presidente interino da Venezuela perante uma concentração de milhares de pessoas, no leste de Caracas.
"Levantemos a mão, hoje 23 de janeiro, na minha condição de presidente da Assembleia Nacional e perante Deus todo-poderoso e a Constituição, juro assumir as competências do executivo nacional, como Presidente Encarregado da Venezuela, para conseguir o fim da usurpação (da Presidência da República), um governo de transição e eleições livres".
