"Temos a obrigação de endurecer as medidas de protocolo de controlo nos portos e aeroportos, sem querer gerar nenhum tipo de angústia ou pânico. É a nossa responsabilidade e pedimos a compreensão da população venezuelana e dos que nos visitam de outras partes do mundo, independentemente do país de onde vierem", disse o vice-Presidente venezuelano para o Desenvolvimento Social e Missões (programas de assistência governamental)
Em declarações aos jornalistas, Héctor Rodríguez explicou que a Venezuela vai efetuar, na terça-feira, "a primeira prova de implementação do protocolo, para os médicos aprendam a usar todos os equipamentos".
Por outro lado, precisou que a Venezuela recebeu vários tipos de laboratórios, entre eles, "para fazer análises", de "espaços fechados para trabalhar com as pessoas" e de "proteção pessoal para mais de 1500 pessoas, para, no caso de aparecer aolgum doente com Ébola, estar em condições materiais de o atender".
"Pedimos desculpas porque que é uma situação que gera algum tipo de incomodidade (...) se alguém tiver alguma das caraterísticas desta doença terá que entrar num processo de isolamento", frisou.
Segundo Héctor Rodríguez, por instruções do Presidente Nicolás Maduro, a Venezuela está a convocar uma reunião de ministros da saúde da Aliança Bolivariana para os Povos da América, para partilhar capacidades, conhecimentos e experiências.
"Estamos igualmente a aplicar todos os protocolos da Organização Panamericana da Saúde", precisou.
Lusa
