Autoridades do Mali medem a temperatura aos guineenses que atravessam a fronteira.
© Joe Penney / Reuters
Segundo a OMS, Emile ficou doente em Dezembro de 2013, com estranhos sintomas: febre, fezes pretas e vómitos. Cerca de uma semana após a sua morte, a irmã Philomene de 4 anos morreu com as mesmas manifestações da doença. Nos dias que se seguiram morreram a mãe, que estava grávida, e a avó.
Foi nesta pequena aldeia sem cuidados médicos, a duas horas de viagem da capital Conacri, que começou a epidemia que já matou 5 mil pessoas em 10 mil casos detetados.
Suzanne Beukes da UNICEF, que visitou a aldeia, diz que, dos 500 habitantes, morreram 14 pessoas, mas poderão ter sido mais do dobro dos números oficiais.
