O anúncio foi feito pelo diretor-executivo da NRA, Chris Cox, minutos antes de o magnata nova-iorquino subir ao palco da convenção anual da associação, tradicional apoiante dos candidatos republicanos nos Estados Unidos.
Trump está sozinho na corrida à nomeação republicana à Casa Branca, após as desistências de Ted Cruz, John Kasich e Marco Rubio, mas terá de conseguir os votos necessários na convenção do partido.
"É hora de nos unirmos. Se o vosso candidato preferido já saiu da corrida, é hora de ultrapassar isso", disse hoje Chris Cox.
Durante a convenção da NRA, na cidade de Louisville, Estado do Kentucky, Trump considerou que a Segunda Emenda da Constituição norte-americana (que garante aos cidadãos o direito à posse de arma) está "em perigo" caso Hillary Clinton, a sua principal rival democrata, ganhe as eleições presidenciais de novembro.
"Eu não vos vou deixar mal", declarou Trump ao aceitar o apoio da NRA, sublinhando que não deixará que Hillary Clinton lhes tire as armas.
"A desonesta Hillary Clinton é a candidata mais anti-armas, mais anti-Segunda Emenda que já alguma vez concorreu ao cargo. (...) Tal como já disse, ela quer abolir a Segunda Emenda. Ela quer tirar-vos as armas", realçou Trump.
O multimilionário nova-iorquino reafirmou ainda declarações antigas, sublinhando que os atentados terroristas em Paris, nos quais 130 pessoas foram mortas à bomba e a tiro, não teriam sido tão mortíferos se os parisienses tivessem armas consigo no momento dos ataques.
Lusa