Em declarações à cadeia de televisão Fox, Paul Ryan disse que votou no candidato apoiado pelo partido, sem nunca o nomear explicitamente, e explicou ainda que não retirou o apoio a Trump.
Paul Ryan é um dos muitos políticos republicanos que criticaram o estilo de Donald Trump durante a campanha, chegando ao ponto de cancelar, no princípio de outubro, um evento conjunto, e anunciou então que não ia mais defender o candidato nem fazer campanha por ele, depois de ser divulgado um vídeo de 2005 em que se ouve Trump a fazer comentários de cariz sexual sobre as mulheres.
Apesar disso, Ryan nunca disse explicitamente que tinha retirado o apoio a Trump, ao contrário de outros republicanos que o fizeram, cansados da sucessão de escândalos, declarações polémicas e insultos do magnata do imobiliário.
Na resposta, Trump acusou Ryan, o líder dos republicanos no Congresso, de ser "fraco e incompetente".
Nas declarações à Fox, uma televisão conotada com o Partido Republicano, Ryan disse que o principal objetivo para as eleições da próxima semana é conseguir que os republicanos mantenham a atual maioria na Câmara Baixa.
Se os republicanos não forem às urnas, os democratas "podem ganhar" e a sua candidata, Hillary Clinton, terá "um congresso democrata, a pior de todas as coisas possíveis", disse Ryan.
Lusa