Europeias 2019

Sondagens à boca das urnas dão subida da extrema-direita e ecologistas na Bélgica

Extrema-direita flamenga (Vlams Belang) na Flandres, e ecologistas, tanto flamengos (Groen) como francófonos (Ecolo) subiram nas inrenções de voto em todo o país.

Monges da Abadia Saint Sixtus a votarem numa mesa de voto de Westvleteren, na Bélgica, domingo, 26 de maio de 2019.
Monges da Abadia Saint Sixtus a votarem numa mesa de voto de Westvleteren, na Bélgica, domingo, 26 de maio de 2019.
Olivier Matthys

As assembleias de voto encerraram às 14:00 locais (13:00 em Lisboa) e, além das europeias, os belgas votaram ainda para legislativas e regionais.

As projeções da votação apontam, na Flandres, para a manutenção dos nacionalistas flamengos do N-VA como o partido mais votado, embora registe uma perda de votos em relação às anteriores eleições, aparentemente a favor da extrema-direita (Vlaams Belang).

Os verdes do Groen registam um aumento assinalável.

Na região de Bruxelas, o Partido Socialista francófono (PS) deverá ser o mais votado, segundo uma sondagem realizada pela Universidade Livre de Bruxelas para a emissora de rádio e televisão RTL, alcançando cerca de 20,5%, à frente dos liberais francófonos (MR), com 18%; seguem-se Ecolo (18%), Défi (13%) e os democrata-cristãos francófonos (CDH, 10,5%).

Na Valónia, os socialistas deverão obter 27%, seguidos pelos liberais do MR (18%), Ecolo (13,5%), CDH (12,5%), pela formação de esquerda radical PTB (11%) e Défi (5%).

Com Lusa