"O programa do novo monarca presidencial é conhecido: a guerra às conquistas sociais do país e a irresponsabilidade ecológica", afirmou Mélenchon numa breve declaração após a divulgação das projeções que dão a vitória a Macron na segunda volta das presidenciais.
O país, considerou, "não está condenado" a esse programa.
Mélenchon apelou a todos os que votaram nele na primeira volta, a 23 de abril, em que ficou em quarto lugar com 19,58%, cerca de sete milhões de votos, para se unirem nas legislativas de 18 de junho.
Segundo o dirigente de extrema-esquerda, é possível "criar uma nova maioria parlamentar".
"A nossa resistência pode vencer a batalha e vou empenhar-me, ao vosso lado, com toda a minha energia", afirmou.
Limitando-se a "tomar nota" da vitória de Emmanuel Macron, Mélenchon congratula-se com a derrota de Marine Le Pen, que considerou mostrar que o país "rejeitou maciçamente a extrema-direita, porque é estranha à identidade republicana de França", frisando que o resultado de
Le Pen é inferior à soma das abstenções e dos votos brancos ou nulos.
Mélenchon criticou ainda o presidente cessante, François Hollande, afirmando que com a eleição deste domingo "termina a presidência mais lamentável da V República".
Lusa