Segundo Lino de Castro, que falava na cerimónia de anúncio dos resultados de tomada de posse dos novos corpos sociais do Sporting, "o primeiro resultado que saiu para o Conselho Diretivo foi um e manteve-se permanentemente".
Lino de Castro explicou que Bruno Carvalho começou a vencer nas primeiras mesas, mas que à medida que se avançava para as mesas com mais votos a diferença entre ambos se ia estreitando.
"As mesas de 22 e 25 votos eram determinantes. Parámos e respirámos, pois existia emoção e curiosidade na sala", admitiu.
Luís Godinho Lopes, um engenheiro de 58 anos, vai presidir ao Sporting até 2014, após a sua Lista A ter ganho as eleições realizadas no sábado, com 36,55 por cento dos votos (33.275), mais 260 votos que Bruno Carvalho, da Lista C, que conseguiu 36,15 por cento (32.915).
Dias Ferreira conseguiu 16,54 por cento dos votos, sendo o terceiro mais votado, com Pedro Baltazar a atingir os 8,80 e Abrantes Mendes os 1,95.
Na Mesa da Assembleia-Geral, a vitória foi da Lista C, encabeçada por Eduardo Barroso, que integrava a candidatura de Bruno Carvalho, com 38,1 por cento, enquanto a Lista A, encabeçada por Rogério Alves, da candidatura de Godinho Lopes, conseguiu 36,88.
No Conselho Fiscal, a vitória foi de João Melo Franco, da Lista A, de Godinho Lopes, com 37,64 por cento, enquanto para o Conselho Leonino, a lista mais votada também foi a A, encabeçada por Eduardo Catroga.
Lino de Castro comentou também os acontecimentos na Praça Centenário, onde Godinho Lopes foi alvo de tentativas de agressão por apoiantes de Bruno Carvalho, quando se preparava para ser anunciado oficialmente como novo presidente do Sporting, referindo que o anúncio do novo presidente no local "não era um capricho".
"Não foi um capricho, é estatutariamente obrigatório proclamar os eleitos diante dos sócios. Foi um percurso um pouco tumultuoso e qualquer um dos três amarrotou-se um bocadinho, mas não passou disso e voltámos para trás pois não havia condições de segurança", concluiu
Lusa