Godinho Lopes venceu as eleições com 36,55 por cento dos votos, contra 36,15 de Bruno de Carvalho, que perdeu por apenas 360 votos e manifestou a vontade de impugnar o ato eleitoral, argumentando que pretende " clarificar o que se passou" e " colocar em cima da mesa as regras que tinham que ser cumpridas e não foram".
O novo presidente, 36. da história do Sporting, admitiu que " terá havido erros, mas não da comissão eleitoral" e pôs de lado a ideia de uma segunda volta, considerando que " não faz sentido", porque " os estatutos não o preveem".
Ao contrário do que sucedeu com as eleições para o Conselho Diretivo, a votação para a Mesa da Assembleia-Geral foi favorável à lista de Bruno de Carvalho, que elegeu Eduardo Barroso para presidir a este órgão social, com 38,01 por cento, enquanto a lista de Godinho Lopes, que apresentava Rogério Alves como candidato, recolheu 36,88.
" Depois de conhecido o resultado oficial, cumprimentei o doutor Eduardo Barroso. Vamos ter uma relação de lealdade e de profissionalismo, de braços dados, pois todos queremos defender os interesses do clube", afirmou Godinho Lopes.
O novo líder 'leonino' voltou a não confirmar nem desmentir que Domingos Paciência seja o futuro treinador da equipa de futebol e sublinhou que é preciso " respeitar a instituição que é o Sporting de Braga", atual clube do técnico, reafirmando que " desde o primeiro momento que o treinador está escolhido e, quando acabar a época, será anunciado".