Citado pela agência AFP, Barack Obama referiu também que enquanto presidente "trabalhou arduamente" para abrir um novo capítulo nas relações entre os Estados Unidos e Cuba.
Reportando-se ainda à morte do líder cubano, Barack Obama, disse que a História julgará o impacto de Fidel Castro tanto no seu país, como no mundo.
Num comunicado divulgado pela Casa Branca, o presidente norte-americano além de exprimir a sua "amizade para com o povo cubano" e refere que a "História julgará o impacto enorme" que o líder histórico da revolução cubana, "uma figura singular" teve no seu país e no mundo.
Barack Obama é coarquitecto com o presidente de Cuba e irmão de Fidel, Raul Castro, da aproximação histórica e do restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, antigos inimigos da Guerra Fria.
A Casa Branca tem "trabalhado arduamente" para virar a página de mais de meio século de "discórdia e de profundos desentendimentos políticos", frisou Barack Obama.
Os Estados Unidos reataram as relações diplomáticas com Cuba em julho de 2015, tendo aberto a sua Embaixada em Havana um mês depois.
O histórico líder de Cuba morreu na noite de sexta-feira, às 22:29 locais (03:29 de sábado em Portugal continental) com 90 anos, e a sua morte tem despertado reações políticas em todo o mundo.
As suas cinzas serão enterradas a 04 de dezembro, após nove dias de luto nacional.
Lusa