Depois de dois dias de homenagem na praça da Revolução, as cinzas contidas numa arca de cedro envolta na bandeira cubana e protegida por uma caixa de vidro iniciaram o trajeto efetuado em sentido inverso por Fidel Castro no momento da vitória da sua guerrilha em 1959.
A caravana partiu às 07:16 (12:16 em Lisboa) do Ministério das Forças Armadas, na presença de membros do Governo, de dignitários do Partido Comunista e da viúva de Fidel Castro, Dalia Soto del Valle.
Centenas de milhares de cubanos aglomerados ao longo dos cordões de segurança agitaram bandeiras e lançaram vivas à passagem da caravana de sete veículos, intitulada "caravana da liberdade".
Após quatro dias de viagem e percorridos cerca de 950 quilómetros, as cinzas serão enterradas no domingo no cemitério de Santa Ifigenia de Santiago, ao lado do mausoléu de José Marti, herói da independência de Cuba.
O funeral rematará o luto nacional decretado por nove dias após a morte de Fidel, aos 90 anos, anunciada na sexta-feira pelo seu irmão e sucessor Raul Castro.
Lusa