Morales, que mantinha uma estreita relação pessoal com Chávez, deverá prestar declarações aos jornalistas antes de partir para a Venezuela, segundo informou à Efe a ministra da comunicação da Bolívia, Amanda Dávila.
Os edifícios oficiais na Bolívia estão já a colocar "crespones", as telas negras usadas em símbolo de luto, devendo o Governo decretar luto oficial, ainda que não se sabendo por quantos dias.
O Presidente do Peru, Ollanta Humana, foi um dos primeiros a reagir expressando "sentidas condolências" pela morte do seu homólogo venezuelano.
"Adeus comandante e amigo Hugo Chávez", escreveu Humala no seu feed na rede twitter.
Também o líder mexicano, Enrique Pea Nieto, usou o twitter para expressar pesar pela morte de Chávez.
"Lamento o falecimento do Presidente Hugo Chávez", escreveu.
Na Argentina, a Presidente Cristina Fernández de Kirchner suspendeu todos os seus atos públicos para hoje, segundo informou a agência oficial de notícias Télam.
O vice-Presidente argentino, Amado Boudo, expressou a "grande dor" que vive "toda a América" pelo falecimento de Chávez, considerando que partir "um dos melhores".
"Até sempre, comandante", escreveu no twitter.
Nas Honduras, o ex-Presidente Manuel Zelaya disse à Efe que Chávez "está no coração do povo", lamentando a morte que, disse, "enluta a América Latina".
"O comandante Chávez é um herdeiro de mil batalhas aqui na nossa sociedade latino-americana, deixa uma marca profunda nos povos", enfatizou.
Também o Governo da Costa Rica lamentou a morte de Hugo Chávez, com o chefe da diplomacia daquele país, Enrique Castillo, a afirmar que espera que "a sociedade venezuelana saiba ultrapassar esta perda e definir o seu rumo na institucionalidade democrática do país".
O Governo do Equador também manifestou, em comunicado, pesar pela "irreparável perda" de Chávez, reiterando a sua "especial amizade" com a Venezuela.
"Nestes difíceis momentos, o Equador reitera os sentimentos de especial amizade que o unem à Venezuela", refere o comunicado, considerando que a morte de Chávez "enluta o povo venezuelano e toda a região".
Alfredo Moreno, ministro dos Negócios Estrangeiros chileno, juntou-se aos votos de pesar, expressando em Lima, onde se encontrava em visita oficial, "sentidas condolências" pela morte do Presidente venezuelano.
"Estamos certos de que o povo venezuelano está a viver um momento difícil, mas estamos seguros que eles conseguirão avançar", assegurou.
Hugo Chávez morreu hoje, aos 58 anos, vítima de cancro.
Lusa