Questionado sobre as relações com o PCP e o Bloco, o líder do Partido Socialista considerou não ser justo fazer comparações entre os dois partidos, porque “cada um tem a sua forma de atuar”.
António Costa garante que não disse que era mais fácil trabalhar com o PCP do que com o BE e prefere salientar que, apesar de existirem “divergências que são insanáveis” entre os três partidos da ‘geringonça’, houve a capacidade de fazer acordos e cumpri-los.
O líder do PS destaca a relação “franca, trabalhosa, mas com bons resultados”.
Jerónimo de Sousa esclarece que tem por hábito tratar os adversários políticos com respeito, mas que a política de sinceridade não pode ser confundida com as “grandes questões de política”. Apesar de tudo, o líder da CDU diz que prefere valorizar o que foi conseguido.
Garante que, atualmente, manteria a mesma franqueza, seriedade e confiança nos parceiros. “A melhor prova do pudim é comê-lo”, afirma Jerónimo de Sousa, destacando várias conquistas para as quais tem orgulho de ter contribuído, como a reposição de salários, abono de família, manuais escolares e passe social.