As legislativas são ganhas pelos socialistas liderados por Mário Soares e abrem caminho, pela primeira vez, a um entendimento inédito entre os dois maiores partidos, PS e PSD – presidido por Carlos da Mota Pinto -, que ficou para a história como Bloco Central.
Mário Soares torna-se primeiro-ministro e Mota Pinto o "número dois" do Governo.
O contexto do País continua a ser de crise, o que leva a mais uma intervenção do Fundo Monetério Internacional (FMI), a segunda depois de 1978.
O Executivo acaba por resistir pouco menos de três anos, não sobrevivendo à mudança de líder do PSD, que elege Cavaco Silva para substituir Mota Pinto, entretanto falecido.
Os parceiros políticos desentendem-se. Mário Soares demite-se. No final, o Governo cai, por decisão do Presidente Ramalho Eanes.
Ficha técnica:
- Jornalista: Carolina Botelho Pinto
- Grafismo: Paulo Alves
- Produção: Diogo Amador
- Edição executiva de Tecnologia de Informação: Patrícia Moreira
- Coordenação: Sandra Varandas
- Pesquisa: Gesco e Arquivo SIC