A campanha eleitoral é muito centrada na troca de acusações, em especial entre PS e PSD, sobre a responsabilidade pela situação financeira do País.
José Sócrates culpa a oposição pelo chumbo do PEC IV – um conjunto de medidas de austeridade que se diz que teria evitado a intervenção externa. O PSD, com Pedro Passos Coelho, compromete-se a cumprir à risca as medidas acordadas com a "troika".
Nas urnas, o PS sai derrotado, perdendo cerca de meio milhão de votos e Sócrates, que pede a demissão da liderança do partido. O PSD ganha as eleições com quase 37% dos votos e junta forças com o CDS, que sobe a votação e aumento o grupo parlamentar.
À Esquerda, a CDU estabiliza o eleitorado, num escrutínio no qual o Bloco de Esquerda perde metade dos deputados, passando de 16 para oito, resultado igual ao de 2005.
Ficha técnica:
- Jornalista: Ana Rute Carvalho
- Grafismo: Paulo Alves
- Produção: Diogo Amador
- Edição executiva de Tecnologia de Informação: Patrícia Moreira
- Coordenação: Sandra Varandas
- Pesquisa: Gesco e Arquivo SIC