"O estádio não está seguro para receber o público, tendo em conta que ainda não se adequou à legislação vigente e não possui o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros", indicou o organismo num comunicado divulgado pelo portal noticioso G1.
Segundo o Corpo de Bombeiros, foram apontadas 26 irregularidades no projeto, faltando informações sobre a exata capacidade de lotação ou sobre um plano de saída do estádio em caso de emergência.
Se o projeto técnico de segurança contra incêndios não for alterado, os bombeiros dizem não poder emitir o "auto de vistoria", documento exigido pelas autoridades locais para emitir um outro atestando a conclusão das obras.
Após a advertência do Corpo de Bombeiros de São Paulo, a construtora Odebrecht, responsável pelas obras do estádio, e o Corinthians indicaram que "várias sugestões de ajustamentos já foram incorporadas no projeto", acrescentando que pretendem entregar os documentos, com as devidas retificações, "provavelmente" ainda durante esta semana.
No passado fim de semana, um operário que trabalhava na montagem das estruturas temporárias da bancada sul do estádio morreu, após ter caído de uma altura de oito metros, elevando para sete o total de trabalhadores mortos durante a construção dos 12 estádios para o Mundial de futebol no Brasil.
O incidente levou o organismo regional de Trabalho e Emprego do estado brasileiro de São Paulo a suspender as obras no estádio Arena Corinthians.
O Arena Corinthians receberá seis partidas da fase final do campeonato, incluindo o jogo inaugural, entre o Brasil e a Croácia, marcado para 12 de junho.
