O perfil da seleção dos EUA
O dia 5 de junho de 2002 ficará para sempre marcado por um sentimento: surpresa. 36 minutos de jogo no Suwon Stadium, Coreia do Sul, e o "placard" já assinalava 3-0 para os Estados Unidos. O adversário era a seleção portuguesa. Um golo de Beto e um auto-golo de Jeff Agoos ainda ajudaram a diminuir a amargura de uma derrota inesperada, decisiva para as ambições lusitanas no Mundial da Coreia e do Japão. 10 anos volvidos, a seleção norte-americana evoluiu técnica e taticamente, de uma forma gradual, e chega ao Brasil um pouco mais liberta do estatuto de "outsider". Comandada pelo experiente alemão Jurgen Klinsmann, os norte-americanos têm legítimos argumentos para passar a fase de grupos. Na convocatória norte-americana, o principal destaque foi para a ausência, por opção do selecionador, de Landon Donovan. Considerado uma das principais estrelas da equipa, é também o máximo goleador dos Estados Unidos em Mundiais (5 golos). Com um palmarés de 6 títulos oficiais (5 Gold Cup (1991, 2002, 2005, 2007 e 2014) e uma conquista dos Jogos Pan-Americanos, em 1991), o melhor que os norte-americanos conseguiram em campeonatos do mundo foi um honroso 3º lugar, no primeiro Mundial da história, jogado no Uruguai, em 1930. Em 2010, "caíram" nos oitavos-de-final, frente ao Gana, adversário que reencontraram quatro anos depois, no grupo G deste Mundial, vingando as eliminações ao vencer por 2-1. Uma seleção sem grande poderio técnico, que vai apostar na força da sua linha defensiva e na rapidez atacante para sonhar mais alto, no Brasil. (Fotos Reuters e AP)

