Mundial 2014

Klinsmann rejeita pacto com Alemanha na última jornada

O selecionador dos Estados Unidos, o ex-internacional alemão Jrgen Klinsmann, rejeitou esta segunda-feira qualquer ideia de um eventual pacto com a Alemanha, no caso um empate, para qualificar as duas equipas para os oitavos-de-final do Mundial de futebol.

Klinsmann está desde 2011 no comando técnico da seleção norte-americana. (Reuters)
© Siphiwe Sibeko / Reuters

Um empate no jogo agendado para quinta-feira no Recife deixaria Estados Unidos e Alemanha com cinco pontos, com as seleções fora do alcance de Gana e Portugal, os adversários no grupo G do Campeonato do Mundo.

A amizade de Klinsmann com o técnico da Alemanha, Joachim Lw, que foi seu adjunto no Mundial2006, tem vindo a contribuir para a especulação da imprensa, mas o selecionador dos Estados Unidos rejeitou a hipótese de uma farsa.

"Isso não vai acontecer. O Joachim fará o seu trabalho e eu farei o meu. Cada um tentará fazer o que tem que fazer para chegar aos oitavos de final. Não há tempo para telefonar aos amigos, há que olhar para a classificação", disse Klinsmann.

No Mundial de 1982, disputado em Espanha, a Alemanha foi acusada de "arranjar" a vitória por 1-0 frente à Áustria, na última ronda da fase de grupos, que então apurou as duas equipas, com quatro pontos, e deixou a Argélia de fora, também com quatro.

Na ocasião, o jogo ficou conhecido como o "pacto de Molinón", o estádio no qual se disputou a partida, mas a situação nunca foi provada.

Klinsmann, que foi um dos melhores goleadores alemães, sublinhou o trabalho feito pelos Estados Unidos frente a Portugal (2-2) e prometeu a mesma entrega para o encontro frente aos seus compatriotas. 

"Quero ganhar, não somos feitos para os empates, salvo o que aconteceu hoje  1/8domingo 3/8, com um golo no último minuto (de Silvestre Varela). Vamos lutar pela vitória frente à Alemanha. Isso é o que queremos, depois veremos como corre", concluiu.

Lusa