"Vou entregar a taça no domingo e torço para que seja para o Brasil", afirmou a líder brasileira, cuja presença na cerimónia de encerramento chegou a ser questionada, após ter sido vaiada no jogo de abertura, a 12 de junho, em São Paulo.
Dilma Rousseff respondeu hoje a uma série de perguntas sobre o Mundial na sua conta oficial na rede social facebook, através da qual também prestou uma homenagem ao avançado Neymar, postando uma foto na qual faz o sinal do "T" com os braços, com a frase "É tóis" (uma variação da expressão 'É nóis', utilizada por alguns brasileiros, e que se tornou a marca registrada do jogador).
Questionada sobre a possibilidade de vaias durante a cerimónia de entrega, a líder mostrou-se confiante e disse que as críticas fazem parte e "são ossos do ofício". Após imensas críticas à realização do Mundial no país, o evento tem sido realizado com grande êxito e merecido destaque e comentários positivos na imprensa internacional.
Na mesma página, a presidente deu destaque ao artigo do jornalista Simon Kuper, publicado no jornal Financial Times, no qual diz que os brasileiros já ganharam, destacando como peça fundamental para o êxito do evento a personalidade dos brasileiros. "Devíamos engarrafar o sentimento brasileiro e reutilizá-lo no Mundial da Rússia, em 2018, e do Qatar, em 2022", escreveu o jornalista no artigo intitulado "Why Brazil's already won" (porque é que o Brasil já ganhou).
A presidente afirmou ainda que o maior legado do Mundial para o país é a "renovação" da confiança do povo brasileiro e em sua capacidade. "Saíremos desse Mundial com a nossa autoestima mais elevada", escreveu, aproveitando ainda, em outra resposta, para reforçar seu otimismo em relação ao crescimento da economia em 2014. "O mesmo pessimismo que anteciparam para a Copa e que se mostrou equivocado, ocorre quando falam sobre o PIB de 2014", completou.
Dilma Rousseff tem utilizado as redes sociais para manter contato com seus eleitores, principalmente os mais jovens, focando as eleições presidenciais deste ano, que acontecerão em outubro.
Lusa
