Mundial 2014

Scolari ainda não quer falar de possível demissão

Luiz Felipe Scolari, selecionador do Brasil no Mundial de futebol, afirmou hoje, um dia depois da derrota por 7-1 com a Alemanha, que não pretende falar da sua continuidade do cargo enquanto o torneio não terminar.

"Isso não passa pela minha cabeça agora", disse Scolari, relembrando  depois que o acordo com o presidente da CBF, José María Marín, era que só  se falaria da possível extensão do contrato depois da final.  (Reuters)
© Leonhard Foeger / Reuters

   A saída de Scolari do cargo era hoje dada como certa pela imprensa brasileira,  que chegava mesmo a avançar para substituto com o nome de Tite, campeão  brasileiro pelo Corinthians e atualmente livre de compromissos. 

"Depois do Mundial vamos apresentar um relatório à direção da Confederação  Brasileira de Futebol, onde se verá o bom e o mau que fizemos, depois depende  da direção", disse o técnico, na conferência de imprensa de hoje, relembrando  que o Brasil ainda jogará no sábado, para o terceiro lugar.  

Acompanhado por toda a sua equipa técnica, no centro de estágio da seleção,  em Teresópolis, disse que agora não se coloca a questão de saber se fica  ou não no cargo e que "em caso algum" vai falar disso antes do jogo de sábado.

"Isso não passa pela minha cabeça agora", disse Scolari, relembrando  depois que o acordo com o presidente da CBF, José María Marín, era que só  se falaria da possível extensão do contrato depois da final. 

O técnico admitiu que a derrota foi "histórica" e uma "vergonha", mas  também que "não se pode acabar com a vida dos jogadores por isso". "Eu vou  continuar com a minha vida, os jogadores também vão seguir com as deles.  Continuam a ser vencedores e temos de continuar", disse.  

"Pelo número de golos, é histórico. Mas também é história e tem de se  registar que é a primeira meia-final a que chegamos desde 2002", argumentou.

Lusa