Não foi a primeira, mas quando a SIC avançou foi com as armas todas. Mais de trinta pessoas na equipa e gente dedicada apenas às redes sociais. Sim, há 20 anos a SIC Online já tinha um equipa de redes sociais e ainda não lhes dávamos esse nome.
A SIC Online avançou com dossiers multimédia que nesse tempo rivalizavam com os melhores sites de qualquer país, mesmo com os americanos.
Foi um projeto de luxo, naquele tempo, que conseguiu fazer aquilo que hoje é considerado indispensável e necessário a qualquer site de informação que se preze. Com uma excepção, tínhamos vídeo mas a aposta era em vídeos leves e muito pequenos.
A razão é que naquele momento a maior parte das pessoas não tinha rede com qualidade suficiente para ver um vídeo de baixa qualidade sem desesperar. Mas sabíamos que ia mudar.
Teve convulsões como todos os projetos de Internet, aliás como toda a comunicação social nos últimos anos. Mas há na SIC e na SIC Online uma seriedade e uma paixão no que fazemos que se nota nos momentos críticos. Tanto que quem nos vê e lê o reconhece e as audiências aumentam em plena crise, aumentam, porque em tempos tão confusos ninguém aqui encontra uma notícia falsa, aumenta, porque perante a necessidade de informação séria dizemos sempre que sim.
No caso da SIC Online continua a ter uma função que nunca deixou de ter, a de ser o laboratório possível. São tempos complicados para a comunicação, mas acredito, como há 20 anos, que o Futuro está ali. Não só ali, não vamos matar os outros meios, felizmente. Mas a rádio reinventa-se nos podcasts, a televisão no streaming e a comunicação social nas redes sociais.
A tal pedrada no charco continua a fazer ondas e a agitar as águas. Sempre tivemos razão. A SIC Online tinha que acontecer.