O General Pinto Ramalho considera grave a existência de uma alegada rede de tráfico nas forças armadas, considera "surpreendente" que a informação não tenha chegados às mais altas figuras do Estado e lança críticas ao ministro da Defesa.
Começa por referir que a situação atual nas Forças Armadas é "inaceitável e absolutamente condenável", defendendo que, quem estiver envolvido, deverá ser objeto de procedimento para averiguação e possível processo penal.
Defende, também, que manchou a imagem das Forças Armadas e dos Comandos.
Continua a referir que não existe, no momento, um mecanismo para detetar tendências criminosas entre os militares, apelando a que surjam meios de forma a ajudar a impedir "estas pessoas de entrar nas Forças Armadas".
Por fim, considera "surpreendente que não se tenha avisado o primeiro-ministro e o Presidente da República" e critica que o ministro da Defesa, nomeadamente, nas reformas que propôs.
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