Operação O Negativo

Lalanda e Castro em prisão domiciliária

A juíza de instrução comunicou esta quinta-feira que Paulo Lalanda e Castro, arguido do caso "O Negativo", vai ficar em prisão domiciliária.

O ex-administrador da Octapharma esteve a ser ouvido desde quarta-feira, no Campus de Justiça.

Lalanda e Castro é suspeito de ter corrompido Luís Cunha Ribeiro, o ex-presidente do INEM, para beneficiar a farmacêutica suíça nos concursos nacionais de aquisição de plasma inativo e derivados do sangue.

No âmbito deste processo, foram igualmente constituídos arguidos um representante da Associação Portuguesa de Hemofilia e dois advogados.

O ex-administrador da farmacêutica Octapharma chegou a ser detido na Alemanha no âmbito de um mandado de detenção europeu, mas um juiz alemão ordenou a sua libertação por ter considerado injustificado o pedido.

Lalanda e Castro, que é também arguido nos processos 'Operação Marquês', da qual o principal arguido é o antigo primeiro-ministro José Sócrates, e 'Vistos Gold', regressou a Portugal a 23 de dezembro, tendo-se disponibilizado às autoridades para depor.