A deputada e também candidata à liderança do CDS falava no encerramento do debate na generalidade do OE2016 e dirigiu-se ao primeiro-ministro, António Costa, para explicar qual a posição dos centristas.
"Somos pela prudência, pela moderação, pelo gradualismo e pela proteção dos sacrifícios dos portugueses e apresentaremos propostas que evidenciam isso mesmo", anunciou a deputada centrista.
Reiterando que "destruir é muito fácil" e que "construir é muito difícil, leva tempo e rumo certo", Assunção Cristas citou os dados mais recentes do Banco de Portugal sobre as exportações e reclamou para o anterior governo liderado por Pedro Passos Coelho, de que fez parte, a responsabilidade por este desempenho positivo das exportações.
"Foi possível porque o nosso foco foi a criação de condições para as empresas investirem e exportarem, serem competitivas e lutadoras, progredirem e ganharem mundo", afirmou a deputada, acrescentando que "o foco deste orçamento deveria ser precisamente o da criação de riqueza e não o da reposição de rendimentos sem gradualismo".
Assunção Cristas acusou o que qualificou de "o governo das esquerdas" de ter "pressa e demagogia", acabando "a aumentar impostos" e "a colocar em risco os esforços dos portugueses".
A deputada lamentou ainda que não se conheçam no orçamento medidas que gerem confiança e que criem emprego porque "pura e simplesmente elas não estão lá".
Lusa