A dois dias da entrega da proposta de OE2017, no parlamento, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, frisou que "a expectativa criada é de que a sobretaxa seria eliminada a partir de 01 de janeiro de 2017, e é isso que se espera, mas o Orçamento é mais que isso".
Arménio Carlos, que falava aos jornalistas à margem da sessão comemorativa do 25.º aniversário do Conselho Económico e Social (CES), na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, destacou que há quatro áreas fulcrais que, para a CGTP, devem constar do OE2017.
A atualização de salários dos trabalhadores da Administração Pública, bem como o descongelamento de carreiras, passando também pela contratação de trabalhadores no Estado são matérias que a CGTP espera ver espelhadas neste Orçamento.
Arménio Carlos destacou ainda a atualização das pensões, considerando que "um país não tem futuro se não se tratar bem quem construiu o país".
A aposta numa estratégia de desenvolvimento do país que passe "por uma outra política fiscal mais global, e não é só ao nível do IRS, mas também do alargamento dos escalões de IRS e da taxação, e também pela redução do IVA", são também fulcrais para a CGTP e deveriam constar do OE2017.
Lusa