"O PAN continuará num caminho de diálogo aberto propondo medidas concretas e tangíveis, possamos deixar as barreiras ideológicas à porta das comissões", afirmou André Silva, confirmando que se absterá na votação na generalidade da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2017.
O deputado argumentou que "em plena recessão ecológica e perante a maior crise nacional e internacional que são as alterações climáticas, o Orçamento que o Governo e os partidos que o suportam apresentam e que não integra contributos do PAN, continua a privilegiar indústrias altamente poluentes que impactam negativamente a saúde de todos os portugueses e o ambiente".
"Também a proteção e o bem-estar animal - uma causa que todos os partidos no parlamento dizem defender- não encontra neste Orçamento nem neste debate nenhum avanço que materialize as declarações de intenções com que se adornam os discursos políticos de ocasião", afirmou.
Contudo, André Silva sublinhou que o PAN recusa "formas de oposição inconscientes que rejeitam à partida ideias sem as conhecer ou debater, pelo que a abstenção do PAN reconhece exercício justo e equilibrado na reposição de rendimentos, procura de receita através de impostos indiretos".
"Esta é uma posição que deseja ver o ambiente no centro do debate político", declarou.
Lusa