Os "Panama Papers", mais de 11 milhões de documentos da sociedade de advogados Mossack Fonseca foram divulgados em abril pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação e revelam a utilização de paraísos fiscais que escondem os rendimentos de pessoas e empresas de todo mundo.
O Nobel da Economia Joseph Stiglitz fez parte do comité de peritos criado após o escândalo dos "Panama Papers", mas demitiu-se porque o Governo panamiano recusou comprometer-se a divulgar o resultado da investigação.
O especialista em direito penal suíço Mark Pieth renunciou igualmente ao cargo.
O comité foi criado a 30 de abril pelo Governo de Juan Carlos Varela para avaliar as práticas dos serviços financeiros do Panamá, depois da revelação dos "Panama Papers".
Os estatutos do comité explicitam que o governo do Panamá tem autoridade exclusiva sobre o conteúdo dos trabalhos e que os membros do comité se comprometem a não divulgar os resultados.
Lusa