Num parecer enviado ao Governo, a UGT explica que "rejeita claramente a proposta apresentada aos parceiros na semana passada indicando que, ao contrário do que este indica, não garante a simultaneidade e ignora as condições que presidiram ao estabelecimento do Fundo no Acordo Tripartido firmado em março em sede de Concertação Social.
Segundo a UGT, a proposta governamental apenas se refere ao limite de um por cento das contribuições para os empregadores "ignorando os restantes aspetos essenciais" tais como a cobertura pelo fundo de 50 por cento das compensações por despedimento e o financiamento deste mecanismo por contribuições exclusivamente patronais.
No entender da UGT, ao apontar que o Fundo será suportado por via da redução da Taxa Social Única, a proposta governamental está a dizer que "serão os trabalhadores a pagar os seus próprios despedimentos".
Lusa