Os dados consideram apenas as escolas onde foram realizados pelo menos 100 exames nacionais, de 11º ou 12º ano, a todas as disciplinas, só alunos internos e só 1ª fase.
Ranking SIC/Expresso das Escolas 2011
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O Colégio Manuel Bernardes conquista pela primeira vez o 1º lugar com uma média de 14,5 em 194 provas realizadas na 1ª fase dos exames nacionais. Ocupava o 12º lugar no ano passado.
O Externato Ribadouro é segundo e tem uma evolução assinalável: subiu mais de 80 lugares nos últimos cinco anos. É no entanto quem mais inflacionou as notas internas nos 20 primeiros do ranking, abrindo as portas das universidades a alunos que depois desceram em média 2,7 valores nos exames nacionais.
O terceiro lugar pertence ao Colégio Luso-Francês. Na quarta posição aparece o Colégio de Santa Doroteia. E em quinto neste ranking da SIC e do Expresso surge o Colégio de Nossa Senhora do Rosário, que era primeiro no ano passado.
São todos privados e têm todos média superior a 14.
A primeira escola pública aparece em 15º lugar: é a secundária Infante D. Maria, já histórica nestes rankings.
As públicas seguintes são as secundárias Filipa de Lencastre, em 21º, e Quinta do Marquês, em 22º, ambas com subidas visíveis nos últimos anos. Logo a seguir, no 5º lugar entre as escolas públicas aparece a secundária do Restelo.
Na zona vermelha do ranking, há ensino público mas também privado: o Externato Académico, do Porto, seguindo-se a Secundária Seomara da Costa Primo, da Amadora, as Básica e Secundária da Ponta do Sol e do Cadaval e a Escola Secundária da Baixa da Banheira.
Em todos estes estabelecimentos há grandes desvios entre as médias internas e as médias de exame, com particular destaque para o caso do Externato Académico que tem o maior desvio negativo de todo o ranking: nos 145 exames realizados, a média desce 5 pontos e 3 décimas em relação à média interna.
O estudo feito pela SIC e pelo Expresso detectou também uma degradação dos resultados globais do ensino público.
Em relação a 2010, há um descida de 3 décimas nos resultados de exame no ensino privado.
Nas escolas públicas, a descida é sete vezes maior: de 2010 para 2011, as médias de exame caíram mais de 2 valores o que indicia que nos últimos anos alguma coisa correu mal no ensino público.
