Tendo em conta que os 53 membros do grupo asiático apoiaram a candidatura - que também inclui as da Índia, Indonésia e Filipinas - para o conselho em janeiro, grupos de direitos humanos e alguns governos têm tentado nos bastidores evitar que a Síria seja eleita.
Os esforços para evitar a eleição da Síria foram desencadeados depois de mais de 350 pessoas terem morrido devido à repressão da contestação contra o regime, iniciada em meados de março, afirmaram diplomatas citados pela Associated Press.
A campanha contra a eleição da Síria para o conselho de direitos humanos surge numa altura em que Portugal, Alemanha, França e Reino Unido apelaram ao Conselho de Segurança da ONU para condenar firmemente a repressão violenta contra manifestações pacíficas na Síria.
Van Rompuy diz que UE pouco pode fazer para ajudar sírios
O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, afirmou que a UE pouco pode fazer para ajudar os sírios, cujas manifestações por reformas têm sido violentamente reprimidas pelo regime.
Van Rompuy, citado na edição de hoje do jornal De Standaard, afirmou que a UE provavelmente não vai conseguir o apoio da Liga Árabe ou das Nações Unidas para uma tal ajuda.
A UE tem sido criticada pela lentidão e pouca visibilidade com que critica a repressão pelo regime de Bachar al-Assad, contrariamente à atividade diplomática em relação ao regime líbio de Muammar Kadhafi.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Com Lusa