"Independentemente do que pensem sobre Kadhafi e Mussa Kussa, eles eram bons e eram bons parceiros na luta anti-terrorista", afirmou Michael Hayden, citado pela AFP.
Pária da comunidade internacional por ter ordenado o atentado de Lockerbie em 1988, o dirigente líbio regressou em graça ao convívio com os ocidentais em 2003 e foi do seu interesse combater a Al-Qaeda.
Hayden disse ainda que o presidente sírio, Bachar el-Assad, também é "muito bom" na luta contra os militantes extremistas sunitas, mas apoia os radicais chiitas.
A Síria, próxima do Irão, enfrenta manifestações que o regime está a reprimir de forma sangrenta.
Os acontecimentos na Líbia e na Síria "vão tornar o combate (anti-terrorista) mais difícil no futuro imediato", prognosticou, mesmo que a vaga de protestos no mundo árabe se revele positiva para os EUA no longo prazo, ao tornar mais difícil a divulgação das ideias da Al-Qaeda, disse.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Lusa