Sophia no Panteão

Miguel Sousa Tavares explica escolha

Miguel Sousa Tavares aceitou o desafio de escolher um dos poemas escritos pela mãe, Sophia de Mello Breyner Andersen. Escolheu o poema "Casa Branca", publicado em 1944, no livro "Poesia I". E explica porquê.

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SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN

Poetisa maior das letras em português - ou poeta porque, para Sophia, poetisa não era a forma feminina do substantivo - nasceu a 6 de novembro de 1919, no Porto, e faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa.

A infância foi passada na casa da família, de origens aristrocratas. Estudou durante três anos Filologia Clássica, mas não terminou o curso na Universidade de Lisboa.

Sophia de Mello Breyner Andresen foi casada com Francisco Sousa Tavares e teve cinco filhos.

A postura perante a vida foi sempre combate ao Estado Novo, numa atitude de livre pensamento retratado em "Vemos, Ouvimos e Lemos. Não podemos ignorar!" (refrão de "Cantata da paz").

A escrita está impressa em artigos, ensaios, teatro, livros de poesia, contos e histórias para criança. O primeiro livro foi publicado em 1944. Sophia, como as pessoas se referem habitualmente à poetisa, recebeu vários prémios. Destaque para o Prémio Camões em 1999 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana em 2003.

DIA MUNDIAL DA POESIA

A UNESCO instituiu esta celebração para promover a leitura, a escrita, a publicação e o ensino da poesia.

Na XXX Conferência Geral da Unesco, a 16 de novembro de 1999, os vários países decidiram que o poder da linguagem é uma das melhores ferramentas para desenvolver a criatividade das pessoas e a criação, livre, de ideias e ideiais.

Ficha Técnica

Conceito: Nuno Graça Dias; Leitura: Miguel Sousa Tavares; Áudio: Paulo Mendes; Imagem: Filipe Ferreira, Jaime Franco; Edição: Manuel Dias da Silva; Colaboração: Ana Sofia Ferreira