"Até agora, as forças ucranianas têm optado pela moderação e evitado resistir ativamente à agressão, se bem que estejam em total prontidão operacional", disse o embaixador ucraniano na ONU, Yuriy Sergeyev.
A Ucrânia entregou uma carta na ONU em que detalhou os movimentos e as ameaças que o seu governo denunciou nos últimos dias, como o ultimato dado pelas unidades navais russas para que as tripulações dos navios ucranianos os abandonem.
A carta denuncia ainda a apresentação no parlamento russo de um projeto de lei para a anexação da Crimeia.
"O representante russo não deu qualquer resposta sobre as razões da ocupação da Crimeia", disse Sergeyev, que acrescentou que Moscovo procura "desacreditar as autoridades legítimas de Kiev" e "enganar a opinião pública".
Ao conselho, o embaixador russo, Vitaly Churkin, afirmou na segunda-feira que o seu governo tinha agira a pedido do ex-Presidente ucraniano, Viktor Yanokovich.
O representante ucraniano contrapôs que "só o parlamento ucraniano pode decidir se [o país] precisa de assistência militar" exterior.
Lusa