"Se as pessoas depuserem as armas e se retirarem dos edifícios administrativos (...), garantimos que não haverá lugar a qualquer processo. Estou pronto para assinar um decreto presidencial" nesse sentido, disse Turchinov, numa sessão no Parlamento.
Os separatistas pró-russos continuavam hoje a ocupar edifícios administrativos em Donetsk e Lugansk, duas cidades do leste do país.
Na terça-feira, Turchinov declarou que os "separatistas (...) que pegam em armas e invadem edifícios", no leste do país, serão tratados "como terroristas e criminosos" e julgados "com toda a força da lei".
As forças da ordem "não pegarão em armas contra os manifestantes pacíficos", acrescentou, sobre ativistas pró-russos que ocuparam edifícios públicos no leste do país. No mesmo dia, a Rússia alertava contra o risco de "guerra civil" na Ucrânia.
Manifestantes, pró-russos que ocuparam o principal edifício da administração local de Donetsk, proclamaram na segunda-feira aquela cidade ucraniana como "república popular" independente.
A decisão, anunciada por um porta-voz dos ocupantes do edifício, foi gravada num vídeo colocado na Internet, em que um homem declarou, em russo, a cerca de cem pessoas, concentradas num auditório do edifício, a "criação do Estado soberano da República Popular de Donetsk".
Lusa