Arsen Avakov, que segundo a agência France Presse estava num posto de controlo a cerca de seis quilómetros do local dos combates, não precisou o número de mortos nem a qual das partes em conflito pertenciam.
Em Slaviansk, bastião das forças separatistas pró-russas, "está-se a travar uma guerra contra o território" da Ucrânia, afirmou o ministro, sublinhando que a sua missão no local é "eliminar os terroristas".
"A única tática é avançar pouco a pouco para o centro" de Slaviansk, disse, acrescentando que "não há uma solução militar, tem de ser política".
Segundo o comandante da Guarda Nacional ucraniana, Stepan Poltorak, também presente no local, "os adversários estão bem treinados e bem equipados", mas as forças ucranianas conseguiram cercá-los no centro de Slaviansk.
"As estradas (na zona de combates) estão fechadas, não deixam passar os civis. Estão a fazer tudo para nos obrigar a usar armas pesadas, mas não o vamos fazer para poupar a população civil", disse.
As forças ucranianas lançaram uma ofensiva na sexta-feira contra Slaviansk, cidade tomada pelas forças pró-russas há várias semanas.
Com Lusa